Arthur C. Brooks

Um vídeo recente da Harvard Business Review, apresentado pelo professor Arthur C. Brooks, propõe uma ideia provocadora: o tédio não é um problema, mas uma ferramenta fundamental para o bom funcionamento do cérebro.

Segundo Brooks, quando a mente não está ocupada com tarefas ou estímulos externos — como o uso constante do celular — ela ativa o chamado default mode network, uma rede cerebral ligada à criatividade, à introspecção e ao processamento de memórias. Esse estado mental, muitas vezes desconfortável, pode ser responsável por momentos de insight e soluções inovadoras.


🔬 Tédio como Ferramenta Cognitiva

Pesquisas indicam que permitir que a mente vagueie favorece a resolução de problemas complexos e até ajuda a regular o humor. O professor explica que esse “espaço vazio” mental pode funcionar como um mecanismo de proteção contra sintomas de depressão e ansiedade, já que dá tempo para o cérebro processar emoções e reorganizar informações.


📱 Desconexão Digital

Brooks alerta que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode eliminar essas pausas mentais necessárias, reduzindo as oportunidades para o cérebro entrar nesse estado criativo. Por isso, recomenda momentos regulares de desconexão: deixar o celular de lado, praticar o ócio deliberado e permitir que o tédio se instale.


🧠 Benefícios de Abraçar o Tédio

  • Estimula a criatividade: ideias originais surgem quando o cérebro não está sobrecarregado.
  • Reorganiza o pensamento: favorece clareza mental e processamento emocional.
  • Previne esgotamento: funciona como um reset para o sistema nervoso.

A Harvard Business Review destaca que, em uma sociedade cada vez mais acelerada, aprender a conviver com o tédio pode ser uma estratégia poderosa de bem-estar, criatividade e produtividade.

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✍️ Editores do Factótum Cultural

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