Quarteto Fantástico (2025)

“Enquanto mundos desabam e deuses se erguem, a primeira família da Marvel nos lembra: a maior força do universo ainda é o amor que une.”

✨ A reinvenção da Primeira Família

O Quarteto Fantástico finalmente ganhou sua versão no Universo Cinematográfico Marvel (MCU), e não é exagero dizer que este reboot marca um divisor de águas. Intitulado Primeiros Passos, o filme resgata a essência retrô dos anos 60, com estética vintage e futurista, mas sem abrir mão do coração emocional: a família como núcleo narrativo.

Dirigido por Matt Shakman (WandaVision) e roteirizado por um time afiado (Josh Friedman, Jeff Kaplan, Ian Springer e Eric Pearson), o longa estreou em julho de 2025, sendo saudado como o sopro que o MCU precisava para recuperar fôlego.


👨‍👩‍👦 O elenco que deu vida ao mito

A Marvel acertou no elenco, escolhendo rostos já consagrados e queridos pelo público:

  • Pedro Pascal como Reed Richards / Senhor Fantástico
  • Vanessa Kirby como Sue Storm / Mulher Invisível
  • Joseph Quinn como Johnny Storm / Tocha Humana
  • Ebon Moss-Bachrach como Ben Grimm / O Coisa

O quarteto brilha em sintonia, equilibrando humor, afeto e heroísmo. Mas não para por aí:

  • Julia Garner surpreende como Shalla-Bál, uma versão feminina do Surfista Prateado.
  • Ralph Ineson dá corpo e voz ao colossal Galactus, a sombra cósmica que paira sobre a trama.
  • Paul Walter Hauser rouba a cena no primeiro ato como o Homem-Toupeira, o excêntrico vilão subterrâneo.
  • E, como cereja envenenada, Robert Downey Jr. surge numa cena de meio-créditos como Victor Von Doom, preparando o terreno para Avengers: Doomsday.

🌍 A trama: da terra ao cosmos

A narrativa é dividida em dois grandes movimentos:

  1. O Subterrâneo e o Homem-Toupeira
    • A história começa em Nova York, com terremotos e monstros emergindo dos túneis.
    • O Quarteto encara o Homem-Toupeira, um cientista rejeitado que encontrou nas profundezas um império de criaturas bizarras.
    • Essa batalha inicial serve como “ensaio geral” para mostrar a união da equipe — e deixa pistas de algo maior.
  2. O Apocalipse Cósmico
    • Enquanto isso, o planeta sente a aproximação de Galactus, o devorador de mundos.
    • Shalla-Bál, o Surfista Prateado feminino, entra em cena como arauto dividida entre dever e compaixão.
    • No centro de tudo está o bebê Franklin Richards, filho de Reed e Sue, cuja existência ameaça atrair o interesse do próprio Galactus — e de forças ainda mais sombrias.
    • A batalha final, inicialmente planejada para o espaço, acontece em Nova York, ampliando o peso humano e emocional da luta.

🌌 Galactus, Franklin e Doom: três arquétipos

  • Galactus encarna o inevitável, a força da destruição cega, o lembrete de que o Universo não negocia.
  • Franklin Richards, ainda um bebê, é a fagulha da criação: a promessa de um poder ilimitado que pode salvar ou condenar.
  • Doutor Destino, na cena pós-créditos, surge como o arquiteto oculto — aquele que não luta contra o caos, mas pretende controlá-lo.

Esses três personagens juntos formam o tripé do futuro do MCU: destruição, criação e manipulação.


🎭 Crítica e recepção

  • Bilheteria: O filme ultrapassou US$ 440 milhões, tornando-se o maior sucesso da Marvel em 2025, embora sem alcançar a marca bilionária.
  • Crítica: 89% de aprovação no Rotten Tomatoes, destacando a estética ousada e o foco emocional.
  • Público: Recebido com entusiasmo, especialmente pelo tom poético, ares retrô e o elenco carismático.

🔮 O que vem a seguir

O destino desses personagens já foi desenhado na teia do MCU:

  • Galactus pode retornar como caçador ou até aliado relutante em aventuras cósmicas.
  • Franklin Richards é visto como peça-chave para Secret Wars (2027), podendo ser o elo de um “renascimento” do universo Marvel.
  • Doutor Destino está confirmado como o grande antagonista de Avengers: Doomsday (2026), sendo a aposta para substituir Kang como cérebro da Saga do Multiverso.

📝 Conclusão poética

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos não é apenas um reboot — é um lembrete de que a Marvel nasceu para unir o cósmico e o íntimo.
Não importa se enfrentamos monstros subterrâneos, deuses cósmicos ou a arrogância de homens que querem dominar tudo. No fim, a maior arma do Quarteto é a família — essa chama frágil e luminosa que resiste ao vazio.

E talvez, no fundo, seja isso que precisamos neste nosso próprio universo: diante do fim dos tempos, aprender a rir, amar e criar.


Assista o trailer:


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