Abuso de redes sociais, inflação crescente, a interminável polarização política, os desastres ambientais — sobram preocupações

Ela invadiu de forma sorrateira os corações e mentes da nação, até ganhar súbita notoriedade no dia a dia dos brasileiros — não exatamente por bons motivos. A ansiedade — ela mesma — é uma emoção que, na definição clássica, consiste no temor acentuado com os desígnios do futuro e na sensação de impotência diante de ameaças do presente. Preocupações nesse sentido, infelizmente, sempre existiram aos montes na vida humana — mas atingem o mundo, e os brasileiros em especial, com contundência singular na atualidade. Recentemente, ansiedade foi eleita a palavra que definiu o ano de 2024 para os cidadãos do país, numa pesquisa que ouviu 1 538 pessoas. Para onde quer que se olhe, de fato, lá está ela marcando presença. Acossado por aflições que vão da inflação às rinhas ideológicas nas redes sociais, passando por dilemas de alcance global como guerras, extremos climáticos e a ascensão de líderes disruptivos como Trump, em seu segundo mandato na Casa Branca, o brasileiro nunca foi tão ansioso — e pede socorro como pode.

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