por Adriano Nicolau da Silva

1 – INTRODUÇÃO
O tabagismo é uma doença séria que causa morbidade e mortalidade num grande número de pessoas no Brasil. A dependência do cigarro provoca diversos problemas físicos e mentais, levando o paciente a ter compulsão comportamental, doenças cardiovasculares, respiratórias e o câncer. O tabagismo é considerado uma doença causada pelo tabaco (CID 11), estando no grupo de transtornos mentais, comportamentais ou do neurodesenvolvimento (WHO, 2022). A terapia cognitivo-comportamental TCC pode ser empregada no tratamento do tabagismo, visando a reestruturação da cognição e o comportamento compulsivo que reforça a dependência.
Conforme a Organização Pan-Americana de Saúde – (OPAS), uma em cada cinco pessoas no mundo é tabagista, sendo o tabagismo responsável por 6 milhões de mortes por ano. A indústria do tabaco movimenta bilhões de dólares por um conjunto de interesses que influenciam quem está no comando das decisões públicas de forma legítima. E, sabe-se que o tabagismo é uma das patologias mais dispendiosas economicamente na sociedade atual.
O tabagismo pode aumentar a vulnerabilidade ao estresse e à desregulação emocional, contribuindo para a manutenção e agravamento de condições de saúde mental. Em estudo realizado, Scholl, Tabeleão, Stigger, Trettim, Mattos, Pires, Molina, Silva, Tomas e Quevedo (2016) constataram que a qualidade de vida dos indivíduos é negativamente afetada pelo tabagismo. O seu curso, na maioria das vezes, interfere de forma prejudicial nas relações interpessoais, principalmente no âmbito familiar, o qual se vê impelido a modificar a sua rotina devido aos sintomas do portador, resultando em constantes conflitos (Cordioli, 2008). A proposta desse estudo, é apresentar a seriedade do tabagismo afetando significativamente a saúde física e mental do paciente, bem como a importância da psicoterapia cognitivo-comportamental no auxílio às pessoas com problemas de tabagismo.
2 – TABAGISMO E OS SEUS EFEITOS NEFASTOS
Segundo a (OMS) Organização Mundial de Saúde, fumar pode causar doenças graves e a morte de cerca de oito milhões de indivíduos por ano. É relevante destacar que 7 milhões de mortes são causadas pelo uso direto, enquanto 1,2 milhão são causadas de maneira indireta ou passiva. Outro dado relevante para a (OMS) é que as pessoas que usam o cigarro são simples e com baixa renda, e a taxa de mortalidade é maior (WHO, 2020).
Cabe ressaltar que a disseminação da nicotina se dá para todos os tecidos do corpo, tais como pulmão, cérebro e outros. Ela também é encontrada na saliva, no suco gástrico, leite materno, músculo esquelético e no líquido amniótico (MARTINS, 2022).
O tabagismo é uma doença que contribui para o desenvolvimento dos seguintes tipos de câncer: leucemia mielóide aguda; câncer de bexiga; câncer de pâncreas; câncer de fígado; câncer do colo do útero; câncer de esôfago; câncer de rim e ureter; câncer de laringe (cordas vocais); câncer na cavidade oral (boca); câncer de faringe (pescoço); câncer de estômago; câncer de cólon e reto; câncer de traqueia, brônquios e pulmão (WHO, 2022).
O tabaco fumado em qualquer uma de suas formas causa a maioria de todos os cânceres de pulmão e contribui de forma significativa para acidentes cerebrovasculares e ataques cardíacos mortais. Os produtos de tabaco que não produzem fumaça também estão associados ou são fator de risco para o desenvolvimento de câncer de cabeça, pescoço, esôfago e pâncreas, assim como para muitas patologias buco-dentais (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 2020).
3 – PLANTA (Nicotiana tabacum)
A nicotina aumenta a complexidade do sistema nervoso central, liberando a dopamina, causando prazer imediato e estimulando a dependência psicofísica do usuário. Esse mecanismo leva o dependente ao estresse, causando insegurança emocional nas relações intrapessoal e interpessoal.
As folhas da planta nicotiana tabacum possuem um princípio ativo que causa dependência (Brasil, 2016). A nicotina se espalha por todos os tecidos do corpo, como o pulmão, o cérebro e outros. Ela também está presente na saliva, no suco gástrico, no leite materno, no músculo esquelético e no líquido amniótico (MARTINS, 2022).
Em estudos conduzidos por WHO em 2022, o tabagismo é uma doença que contribui para o aparecimento dos seguintes tipos de câncer: leucemia mielóide aguda; câncer de bexiga; câncer de pâncreas; O câncer de fígado, de colo do útero, de esôfago, câncer de rim e ureter, câncer de laringe (cordas vocais), câncer na boca, câncer de faringe (pescoço), câncer de estômago, câncer de cólon e reto, câncer de traqueiabrônquios e pulmão. Com base nesses dados, a procura pelo tratamento se justifica pela gravidade da doença.
No Brasil, 477 pessoas morrem a cada dia pelo tabagismo. R$153,5 bilhões são os custos dos danos produzidos pelo cigarro no sistema de saúde e na economia e 145.077 mortes anuais poderiam ser evitadas. Quanto às mortes anuais atribuíveis ao tabagismo: 40.567 correspondem à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), 30.871 a doenças cardíacas, 29.352 a outros cânceres, 26.583 ao câncer de pulmão, 20.010 ao tabagismo passivo, 11.745 à pneumonia e outras causas, 9.513 ao acidente vascular cerebral (AVC) e 5.294 a diabetes tipo II (INSTITUTO DE EFETIVIDADE CLÍNICA E SANITÁRIA, 2024). Outras complicações na saúde mental e física são apresentadas nos estudos (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 2020).
O tabaco é uma planta (Nicotiana tabacum) cujas folhas são utilizadas na confecção de diferentes produtos que têm como princípio ativo a nicotina, que causa dependência (Brasil, 2016). Há diversos produtos derivados de tabaco: cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarrilha, bidi, tabaco para narguilé, rapé, fumo-de-rolo, dispositivos eletrônicos para fumar e outros. No Brasil, a Resolução da Diretoria Colegiada n. º 855 de 23 de abril de 2024, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proíbe a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos (ANVISA, 2024).
4 – TRATAMENTO DO TABAGISMO SEGUNDO A TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
A terapia cognitiva-comportamental, criada pelo estudioso Aaron Beck, com a ajuda de outros teóricos, como Albert Ellis, sugere o tratamento da dependência do tabaco com técnicas eficazes comprovadas que reestruturam a forma de pensar, sentir e condicionam o hábito de fumar. A abordagem epistemológica da terapia cognitivo
comportamental reforça a ideia de que pensamentos, sentimentos e atitudes estão relacionados no passado, no presente e nas perspectivas.
Segundo Marques (2001), a terapia individual ou em grupo, juntamente com sessões de aconselhamento, são alternativas eficazes no tratamento da dependência de nicotina. A dependência é especialmente significativa quando associada a outras doenças, como a depressão e a ansiedade. Ao estabelecer uma aliança terapêutica, é essencial auxiliar, a identificar as crenças profundas e intermediarias disfuncionais, que contribuem para a vulnerabilidade emocional, levando ao hábito de fumar.
5 – TABAGISMO E DOENÇAS MENTAIS
Apesar de algumas pessoas tentarem aliviar os sintomas de ansiedade e depressão, o tabagismo pode, na verdade, agravar esses problemas a longo prazo. A nicotina pode afetar os neurotransmissores e aumentar os sinais de depressão e ansiedade. Pessoas com distúrbios de ansiedade e depressão têm uma maior probabilidade de fumar. Eles podem usar o tabaco como uma forma de automedicação para lidar com os seus sintomas de ansiedade.
Em relação aos transtornos de ansiedade generalizada e fobias em geral, as informações disponíveis na literatura ainda geram certa controvérsia. Por exemplo, em um dos estudos mencionados, as maiores taxas de tabagismo foram encontradas em pessoas com agorafobia, transtorno de pânico e fobia simples. Estudos conduzidos por Johnson et al. (2000) mostraram que o tabagismo durante a adolescência foi associado a um risco maior de ansiedade generalizada, agorafobia e transtorno de pânico no início da vida adulta.
6 – INTERAÇÕES BIOLÓGICAS E PSICOLÓGICAS
A dependência de substâncias já é suficientemente reconhecida como uma doença e é uma das patologias mais onerosas na sociedade atual. O tabagismo é o único fator de risco totalmente evitável e responsável por mortes, doenças e altos custos para o sistema de saúde. Chatkin (2006) aponta que o uso abusivo de drogas é caracterizado como um processo crônico de neuro-adaptação. As drogas modificam aspectos moleculares e celulares da função neuronal, causando efeitos no comportamento. Os fatores genéticos e ambientais também influenciam essas mudanças. Segundo Silva et al. (2010) e Brisch et al. (2014)14, a dopamina é a molécula mais importante envolvida na adição, uma vez que está relacionada ao estímulo positivo cerebral do uso da nicotina (e de outras substâncias psicoativas), resultando em uma sensação de prazer e euforia.
1. Figura 1 – Bases biológicas da nicotina no sistema nervoso central 2.
3. Fonte: Marques et al. (2001).
7 – TRATAMENTO E ABORDAGENS INTEGRADAS
É crucial abordar o tabagismo e a saúde mental de forma integrada. Intervenções para parar de fumar que também considerem a saúde mental podem ser mais eficazes. A Terapia Cognitivo-Comportamental e psicossocial pode ajudar a tratar tanto a dependência de nicotina quanto os problemas de saúde mental. O suporte psicológico e social durante o processo de cessação do tabagismo pode melhorar as chances de sucesso e ajudar a gerenciar sintomas de saúde mental.
Algumas medicações usadas para tratar doenças mentais podem ter efeitos sobre o desejo de fumar. Além disso, medicamentos específicos para cessação do tabagismo, como a bupropiona é um antidepressivo não-tricíclico que inibe a recaptação pré sináptica de dopamina e noradrenalina. Acredita-se que sua ação nas vias dopaminérgicas centrais seja o mecanismo responsável pela diminuição da fissura pelo cigarro nos pacientes em abstinência da nicotina podem também ser úteis, especialmente em pessoas com transtornos mentais. (GRABE, 2023).
Profissionais de saúde mental, psicólogo, neurologista, psiquiatra, devem avaliar cuidadosamente a presença de doenças mentais e tabagismo para fornecer um plano de tratamento adequado. Intervenções direcionadas e personalizadas são fundamentais para abordar ambos os problemas de forma eficaz. O acompanhamento regular é essencial para monitorar o progresso, ajustar os tratamentos conforme necessário e oferecer suporte contínuo ao longo do processo de cessação do tabagismo e manejo de doenças mentais. A relação entre tabagismo e saúde mental é complexa e exige uma abordagem abrangente para tratamento e suporte. Se você ou alguém que conhece está lidando com essas questões, buscar ajuda profissional é um passo importante para melhorar a qualidade de vida e a saúde geral.
Considerando a complexidade envolvida no tratamento do fumante, as técnicas visam, de modo geral, identificar gatilhos relacionados ao desejo de fumar, manejar a fissura e modificar o comportamento em direção à meta desejada (Marquezini, 2019). Observando cumprir com a diretriz que preconiza o tratamento baseado em evidências, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da aplicação de estratégias e técnicas cognitivo-comportamentais na aquisição e na manutenção de curto e longo prazo da abstinência do tabaco.
Pesquisas demonstram que a TCC pode aumentar a taxa de abstinência em comparação com intervenções padrão. Um estudo revisional realizado por diversos especialistas em saúde pública concluiu que a TCC, especialmente quando combinada com a terapia medicamentosa, pode resultar em taxas de sucesso significativamente mais altas na cessação do tabagismo. A técnica de TCC em programas de cessação do tabagismo tem mostrado efeitos duradouros, com muitos ex-fumantes mantendo a abstinência ao longo do tempo. A abordagem é particularmente eficaz em atender às necessidades emocionais dos indivíduos, que muitas vezes se sentem sobrecarregados ao tentar parar de fumar.
Apesar das evidências que apoiam o uso da TCC, há desafios. É evidente que o preconceito social associado ao consumo de tabaco e as barreiras ao acesso a serviços de saúde mental podem dificultar a adesão ao tratamento. Além disso, a TCC pode não ser o bastante por si só, e muitos pacientes podem se beneficiar de uma abordagem multimodal que combine TCC com terapia farmacológica, como adesivos de nicotina ou medicamentos como a bupropiona. A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem eficaz para tratar a dependência do tabaco, oferecendo meios para modificar comportamentos e pensamentos que mantêm o hábito de fumar. Apesar dos obstáculos, a inclusão em programas de interrupção do uso de cigarro pode aumentar as chances de sucesso e ajudar pessoas a terem uma vida sem fumantes. De acordo com PROKHOROVNTES, 2003)
Dentre as diversas técnicas comportamentais utilizadas nos programas multicomponentes, estão o automonitoramento, o controle de estímulos, o feedback, o relaxamento e o treino assertivo. As pesquisas e práticas devem se concentrar em combinar a TCC com outras técnicas terapêuticas e em tornar o acesso a essas intervenções mais saudável e livre do tabaco.
8 – CONCLUSÃO
O consumo de tabaco pode ser considerado um problema pessoal, familiar, social e também de saúde pública. Apesar de o tabaco ser uma droga “lícita” culturalmente aceita, pode ter consequências irreversíveis na vida do paciente. Algumas áreas importantes podem ser afetadas, como relacionamentos afetivos, situação financeira, convívio social, saúde física e bem-estar psicológico. A dependência do cigarro revisitou temas presentes na literatura, demonstrando que o tabagismo pode ter um significado existencial na vida de pacientes com o problema. Ao analisarmos a complexidade do tratamento e a dependência do paciente nos aspectos psicológicos, comportamentais e físicos, é preciso uma visão integrada de tratamento e o tema do tabagismo nos instiga a refletir profundamente.
O propósito deste estudo foi demonstrar a relevância do consumo de cigarros para a saúde física e mental, além da contribuição da terapia cognitivo-comportamental. Na terapia, o paciente é considerado único e singular em relação à sua trajetória de vida, sendo assim, ao nos concentrarmos no tratamento do tabagismo com a terapia Cognitivo
Comportamental, estudos comprovam a eficiência das técnicas, com bons resultados clínicos. O tratamento da TCC é singular, pois possibilita ao paciente uma reestruturação mental, a reconfiguração de crenças profundas e o autocontrole emocional em situações desencadeantes.
Durante a terapia, o paciente terá a chance de lidar com seus traumas. Sendo assim, é crucial compreendermos a influência da sociedade em que vivemos na busca incessante pelo hedonismo para aliviar a dor emocional, uma vez que o mundo para algumas pessoas é apenas a dor pura. Como já ouvi diversas vezes em minha clínica, o vício é um companheiro para enfrentar obstáculos.
Portanto, cair em armadilhas pode ser uma consequência inconsciente e se deixar levar pela propaganda de um produto que promete alívio temporário, mas não é benéfico para nada em nossa existência. Ao escolher uma psicoterapia, é crucial levar em conta os traumas profundos e as formas de se livrar deles, sobretudo confrontando com as nossas verdades no processo de cura, transformando a representação do trauma para a energia da vida.
9 – SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS
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2. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. º 855, de 24 de abril de 2024. Proíbe a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc-n-855-de-23-de-abril-de-2024- 555721206 Acesso em: 30 abr. 2024.
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Adriano Nicolau da Silva, Psicoterapeuta, Neuropsicopedagogo e Neuroeducador. Graduado em Psicologia e Filosofia. Especialista nas áreas de educação e clínica. Uberaba, MG. Colunista do Factótum Cultural. E-mail: adrins@terra.com.br.
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